quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ausências

Queria ter contado sobre o dia que fui ao Cirque Du Soleil de presente de aniversário e contar para vocês o que senti, de quando sai do “meio emprego” e fui para o “emprego de verdade” e das vezes que sorri e me diverti neste ano. De todas as coisas que tive que aprender e enfrentar, queria ter contado dos dias que fiquei super feliz e contente por estar ao lado de quem amo e sobre as vezes que pedalei pela cidade sentindo o vento no rosto.
Houve dias que eu resolvi cozinhar e até que deu certo. Algumas vezes fiquei horas só procurando coisas para o maldito TCC e tudo foi infrutífero.
Mas meus dias deste ano, no geral, foram bons, teve desafios, coisas novas, pessoas novas, trabalho duro e muitos sonhos. O que ficou faltando foi tempo, um pouco de paz para sentar, meditar e escrever.
Essa minha ausência aqui não foi só aqui, fiquei ausente da vida em alguns momentos e tive que me distanciar mesmo sem querer das pessoas que amo. Não por não querer ou não poder ficar fisicamente perto delas, mas porque o tempo ou a falta dele me obrigou a muitas vezes acabar abdicando desses momentos e dessas pessoas.
Espero que em 2012 eu possa me aproximar e aproveitar mais as coisas felizes da vida, porque sei que na minha vida tenho pessoas que fazem tudo valer a pena e que em 2012 eu possa escrever Presença...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Seis coisas que eu gostaria de fazer e ainda não fiz

Vi esse meme no Is-adorable e, apesar de não ter esse hábito, fiquei morrendo de vontade de enumerar essas coisas aqui, mesmo porque acho que quando a gente escreve tudo fica mais claro.
Fora que daqui a algum tempo irei ler e poder checar o que deixei de fazer ou não, então vamos lá:

1 – Comprar uma câmera fotográfica profissional e estudar Fotografia.
Parece que são duas coisas diferentes, mas na verdade é a mesma coisa, porque não há como fazer o curso sem a câmera e ter uma câmera sem o curso não faz o menor sentido para quem pretende usar isso de forma profissional
Essa é uma vontade bem recente, apesar de sempre gostar de fotografia, após algumas desilusões profissionais e constatar que eu não me formei na profissão que amava, vi na fotografia uma chance de me realizar profissionalmente e começar a ingressar na carreira que eu sempre fui apaixonada.


2 – Faculdade de Jornalismo
Mesmo sendo formada em uma coisa que não tem nada haver e já ter passado pela difícil experiência de uma faculdade, ainda pretendo realizar o sonho da minha vida que é ser jornalista, por mais que demore e eu acabe me formando perto de 30 anos acho que vale muito a pena você fazer o que gosta e ser realizado ao invés de ficar frustrado pensando no que seria da sua vida se suas escolhas fossem diferentes.
Como não há como voltar no tempo, vou correr atrás disso para no futuro não me arrepender mais.

3 – Uma tatuagem
Sempre fui louca por tatuagens, S-E-M-P-R-E! Agora que já tenho (bemmm) mais de 18 anos só falta o dinheirinho e isso nem é tão difícil de rsolver.





4 – Pedalar mais pela cidade

Apesar de já “saber” a técnica e ter várias aventuras sobre duas rodas para contar, ainda não me sinto completamente segura para sair todos os dias pedalando para onde der na telha. Quero que a bicicleta faça parte de vez da minha vida e do meu dia-a-dia, sem medo de ser feliz.





5 – Conhecer o Chile
Essa viagem está na minha cabeça há tempos, já combinei com as amigas da faculdade que iríamos quando acabássemos a faculdade, mas na atual conjuntura e por diversas razões isso não irá acontecer. Mas não importa, porque sonho que é sonho a gente faz de tudo para realizar.




6 – Tomar café no Starbucks
Vocês devem estar pensando: “Puxa, mas que coisa idiota!”, acontece que como boa amante de cafeína eu gostaria muito de ser um pouco mais mão aberta e gastar R$ 8,00 num café, mas como não tenho um trabalho que me permita isso acabo sempre deixando para outra ocasião. Outro motivo para nunca ter tomado café no Starbucks é a companhia, seria chato fazer isso sozinha e não é todo mundo que está disposto a gastar tanto só para tomar café com você!  Enfim, ainda faço isso qualquer hora.

sábado, 15 de outubro de 2011

Aventuras de uma Bicicletada


Como dito anteriormente, estava morrendo de vontade de participar de uma bicicletada. Obviamente, não consegui ir até a Paulista num domingo qualquer por falta de tempo e, confesso, falta de coragem da minha parte.
Porém, (suspense...) como eu agora faço parte do coletivo mais bonito da cidade, as Pedalindas, fui pedir uma ajudinha para minhas companheiras na nossa “listinha de discussão”. Na verdade só queria uma luz do que fazer, quem sabe alguém me indicaria um lugar para alugar ou algo assim, não esperava nada muito mais do que isso. Além do mais já estávamos na semana da bicicletada e pensei que o mais provável era alguém me dizer para alugar mesmo. ERRADO!
Uma única pessoa viu meu e-mail e me respondeu que poderia emprestar a bike dela, na hora li e reli o e-mail umas três vezes para me certificar se estava lendo aquilo mesmo. Sim pessoas, uma pessoa que eu nem conheço iria me emprestar sua bicicleta para eu ir à bicicletada, não é demais?!
Demorei a acreditar, mas foram tantos e-mails trocados combinando todos os detalhes que não tinha como dar nada errado.
Na sexta-feira da bicicletada pela manhã, ainda não havíamos decidido aonde eu iria pegar a bicicleta dela. Confesso que fiquei um pouco nervosa e preocupada, por fim ela mandou um e-mail dizendo que na verdade ela iria para a bicicletada, mas ainda iria me emprestar a bicicleta dela! E o melhor de tudo é que ao contrário do que eu havia previsto ela me levou a bike até a Praça do Ciclista.
Cheguei um pouco cedo e fiquei tentando encontrar a menina com a bicicleta (ela tinha me mandado uma foto dela com a caloizinha, como ela chama a bike) e/ou o Fabrício que, até então eu não sabia se ele sabia que eu estaria lá na praça (problemas de comunicação da OI).
Após aproximadamente uns 15 minutos, lá estava ela do outro lado conversando com um cara. Incrível que eu a reconheci na hora! (sou boa fisionomista U.U).
Apareci ao lado dela um pouco acanhada perguntando: “- Você que é fulana?” e ela “-Você é a Priscila?” com um sorrisão, o cara que ela estava conversando começou a dar risada comentando o quão incomum isso é.
Conversei com ela até que o Fabrício chegou e me ligou dizendo que já estava lá, rapidamente nos vimos e eu resolvi pegar a bicicleta e ir para perto dele.
Pessoal Reunido na Pça do Ciclista
A demora em começar me deixou um pouco ansiosa, estava bem preocupada se iria dar tudo certo (ainda), porque na verdade eu “sai das rodinhas” há pouco e ainda tem momentos que fico um pouco perdida.
Chegou um momento que não agüentava mais esperar e fui dar as voltinhas na praça para ver se alguém se mexia, foi bom para saber como funcionava a bike dela, mesmo porque o selim estava bem mais alto do que estou acostumada e a marcha é muito mais chique e fácil de mudar. Permaneci dando voltinhas, firme e forte, até finalmente resolverem que já havia passado da hora de sairmos.
As 3 bikes juntas
No começo foi um pouco conturbado e tive momentos assustadores, com ônibus dando fina, um cara da própria bicicletada me ultrapassando de um jeito que me fez ficar nervosa e gritar: “- Pô cara, assim não!”, uma ralada na roda alheia e um monte de gente tendo que parar por minha causa e alguém dizendo “- Fica tranqüila e segue em frente!” com um sorriso no rosto.
De forma geral eu gritei, ri, olhei para o Fa e comentei as coisas legais, vi figurinhas por toda parte, gente que eu conheço da internet, mas que nem sabe quem eu sou, gente feliz!
Curti muito até a hora que entramos no parque do Ibirapuera e várias pessoas ficaram indignadas, inclusive eu mesma, contudo aproveitei para rir, descontrair e reclamar em voz alta inventando musiquinhas da minha cabeça.
Me senti livre por estar no meio daquelas pessoas fazendo uma das minhas coisas favoritas atualmente. Foi fantástico!
Por fim descobri que fizemos um percurso de quase 20 km e fiquei muito feliz por ter conseguido, fomos comer pizza aos pedaços atrás da Paulista e voltamos eu, o Fa e um amigo nosso pedalando na madrugada da ZL, inclusive pegamos uma parte da Anhaia Mello, coisa que jamais imaginei fazer. Cheguei em casa às 2h da madruga, mas nunca fiquei tão feliz e contente, mesmo estando muito cansada.
Nos dois dias seguintes ainda consegui fazer mais duas aventuras ciclísticas: fui ao Encontro das Pedalinas, desta vez com o meu Clodoaldo e no domingo fomos até a Zona Norte, lá longe na Vila Medeiros, enfrentar as mais longas subidas que já vi na vida para entregar a caloizinha para minha querida pedalinda que fez o favor mais lindo que já me fizeram. J

Eu e o Fa antes de começar
Clô e a Caloizinha da Pedalinda em casa
P.S: Quero deixar aqui dois agradecimentos: primeiro à Pedalinda que me emprestou a bike, como já disse a Ela, foi um ato de extremo altruísmo. E ao Fa que me acompanhou até em casa e sempre me deu apoio para este projeto!


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quebra-cabeças

Abro o Word.
As únicas coisas que estão na cabeça são a música que está rolando no fundo e as preocupações infinitas.
A vida é mesmo louca, hora estamos bem e tudo o mais, hora tudo está girando e eu me sentindo como no espaço, com um zumbido no ouvido que não me deixa ouvir nada além de dentro de mim mesma.
O que era para ser um relato feliz e saltitante sai em palavras desconexas e tristes. O dia acaba, a noite vem e eu nem sei mais o que fazer.
Não há mais o que fazer, as horas passaram, o dia já se foi, o mundo rodopiou.
Já vivi tudo o que tinha para hoje. Acordei, estressei, trabalhei... Matei a fome e descansei, ou melhor, cai em cima da cama com a cabeça rodando.
Tudo gira confuso...
A música ao fundo diz: “A vida prega peças de quebra-cabeças/ No fim confunde a beça, mas há recompensas...”, tudo gira e a música tocando no fundo da alma.
Há recompensas...
Será que há? O que há? O que há depois de tudo?
Viver em paz, sem preocupações, sem zumbidos... Talvez seja isso no final. Talvez seja isso que todos queremos e buscamos, mas há recompensas para esta busca intensa?
A música ao fundo muda: “Agora sei que toda essa confusão é normal/ Já entendi, nem toda história exige ponto final/ A gente faz um monte de besteira e ainda tem a vida inteira...”.
Será que é assim? Será que estas músicas estão certas? Será que a arte imita a vida, ou a vida imita a arte na tentativa de um viver mais surreal, mais dramático, mais emocionante?
São apenas perguntas, perguntas que minha alma faz e minha cabeça continua girando como se não houvesse outra coisa.

Texto escrito ouvindo o novo EP do Ludov: http://ludov.com.br/ (disponível para download). E calma! Não estou louca nem nada, apenas pensativa... Em breve textos mais animados, aguardem...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Dia mais Legal

Essa semana talvez tenha sido, ou será, a mais legal do ano. Não que meu ano tenha sido chato ou sem coisas felizes para lembrar, muito pelo contrário, eu tenho inúmeros momentos legais e felizes prova disso está um pouco nesse espaço, mas essa semana tem um gosto especial para mim.
Começou com um chamego no sofá de casa no sábado, depois um presente de uma pessoa querida na segunda, hoje é o Dia Mundial sem carro, amanhã meu aniversário com comemorações no fim de semana.
Minha semana está repleta de coisas interessantes e importantes. Estou me sentindo como num parque de diversões cheio de brinquedos para descobrir, só que os brinquedos no caso são todo um mundo de coisas novas cheias de sons e sabores.
Hoje, é um dia comum na vida de muita gente (inclusive na minha), porém estou sendo telespectadora de mudanças. Mudanças quase imperceptíveis a olho nu, mas olhando pelo ângulo certo e com a lupa adequada, percebe-se bem ao fundo uma pequena mudança na rotina desta selva de pedra cinza.
Pequenos gestos que aparentemente não tem efeito nenhum, mas que na verdade é o começo de algo muito maior, muito mais importante.
Sinto que algo está diferente na atmosfera paulista, embora a maioria continue com suas vidas do mesmo jeito, eu sei que tem gente se mexendo, saindo da bolha.
Sábado tem protesto e eu vou. Irei com minha garra e desejo de mudança, darei todo meu suor e minha voz em prol do que acredito.
Em meio a muitos acontecimentos importantes na minha vida, elegi hoje o dia mais legal, o marco, o princípio. O Dia Mundial sem Carro pode ser até considerado idiota, mas no fundo, eu sei que á partir disso muitas mudanças virão.
Não sei para as outras pessoas, mas para mim hoje é o dia mais legal do ano!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O dia que (não) fui à Bicicletada


Toda última sexta - feira do mês é dia de Bicicletada em São Paulo. Eu nunca consigo ir a nenhuma bicicletada, nem na que acontece na zona leste, tampouco na do centro. Explico: Trabalho das 13h às 19h na Av. Brigadeiro Luis Antonio, a bicicletada da Paulista acontece às 20h30, porém como moro longe não consigo ir para o trabalho de bike para depois ir à bicicletada, seria extremamente cansativo e ainda não estou pronta para isso. Para ir à bicicletada da ZL teria que deixar minha bike no metrô Vila Prudente (o que pode não ser muito seguro) e depois pegá-la por volta das 19h45 e ir pedalando até o Tatuapé, talvez até desse tempo, mas ainda tenho que experimentar o caminho.
Enfim, por isso até hoje nunca fui a uma bicicletada, mas nesta sexta o Fa iria pela 2ª vez e como eu estava um pouco chateada, ele resolveu passar no metrô Brigadeiro para me ver antes de eu ir embora e ele ir à bicicletada.
Foto do JP Amaral na Pça. do Ciclista
Como gosto de andar, me empolguei e fui caminhando com ele (e a bike emprestada do Bivis) até a Pça. Do Ciclista. Fomos conversando e caminhando bem calmamente, enquanto isso diversos ciclistas passavam por nós e, eu toda feliz e contente,  comentava cada um que passava. Estava tão afim de participar que até cogitei a idéia maluca de perguntar para quem estivesse lá, se alguém morava ali perto e tinha uma bike para emprestar, mas acabei desistindo da idéia devido a falta de cara de pau. Chegamos à praça do ciclista e eu resolvi ficar por lá mais um pouquinho, só isso já foi suficiente para sentir a energia que estava ali. Pessoas e mais pessoas com suas bikes por todo lado, fui embora por volta das 20h e ainda vi umas 8 pessoinhas chegando de uma só vez.
Gostei tanto de ter ido até lá, que voltei com um sorriso no rosto para casa. Fora a empolgação de dar um jeito para ir à próxima. Eu vou mais cedo, vou ficar cansada, vou pedir emprestado, mas de todo jeito eu vou! Na próxima bicicletada é nóis...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fomos Roubados!

Fomos roubados. Tão simples quanto o título foi o ocorrido.

Numa sexta-feira 12 (se fosse 13 poderia ser um conto), uma bicicleta foi deixada na estação de metrô Vl. Prudente, horas depois, quando a estação que funciona somente até as 21h já estava fechada, o dono volta onde havia prendido sua bike. Ela não está mais lá.
Funcionários do metrô nada sabem do ocorrido. Em apenas poucas palavras entregam um formulário ao moço e indicam uma delegacia para “Casos do metrô”, mesmo afirmando que o metrô nada tem haver com isso (incoerência?!).
Dois dias depois na delegacia, uma delegada atenciosa e um escrivão indignado incentivam o rapaz a procurar a Defensoria pública, mas mesmo assim o metrô nada tem haver com isso. Afinal não estava dentro da estação.
O caso não aconteceu comigo (obviamente, pois não sou um rapaz), foi com o Fa, mas a indignação e tristeza foi geral. E poderia ter acontecido comigo ou com qualquer um. Em mim ainda dói.
Ninguém se responsabilizou. Ninguém quer saber.  Mesmo sabendo que o bicicletário fica no terreno da estação, mas precisamente em frente à porta da estação. Ninguém sabe ninguém viu.
Quando coisas do tipo acontecem não consigo conter minha revolta e indignação. A perda pode ser considerada pequena para alguns, mas a questão não é essa! Era dele, ele pagou e confiou que no metrô isso não iria acontecer.
Fora isso bate aquela insegurança e a vontade de gritar bem alto. Fora isso não passeamos no dia 14 e não vamos mais passear por um bom tempo. Fora isso era o meio de transporte dele e não esporte ou lazer como alguns dizem.
E ainda tem a vergonha que bate no peito de morar num país onde um simples veículo de alguém que quer fazer a diferença não pode simplesmente ficar estacionado.
Estou decepcionada!
Foto: Metrô Vila Prudente

OBS.: Esta foto foi tirada esses dias, o para - ciclos em questão está ao fundo no lado direito da foto. Notem que apesar de ficar mais afastado, o mesmo está dentro do terreno do metrô, tanto é que há um totem escrito  Estação Vila Prudente bem atrás do para- ciclos. Será mesmo que o metrô não se responsabiliza?

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Meu primeiro Encontro com as Pedalinas

A surpresa que tinha para hoje é que sábado eu fui ao meu primeiro encontro com as Pedalinas. Foi um dia muito importante para mim, pois havia planejado há meses ir ao encontro de Agosto.
Para quem não conhece: pedalinas é um coletivo feminino de ciclistas (como elas mesmas dizem).

O fato é que gostei tanto do encontro que acabei escrevendo um relato sobre ele lá no blog delas e agora, segundo minhas novas coleguinhas, agora sou uma pedalina também (hehe).
Pedalando na Paulista


Estou muito feliz por essa conquista, pois significa que não apenas sai da bolha urbana que me encontrava para me tornar uma ciclista, como também sai da minha bolha social. Conheci pessoas fantásticas que passam pelas mesmas coisas que eu seja como ciclista, mulher ou uma simples moradora de São Paulo.
Praça do Ciclista antes do Passeio
Dividimos dúvidas, anseios e receios.Posso dizer que no encontro com certeza ampliei minha visão de mundo e meu circulo social (que anda bem restrito ultimamente) e estou muito feliz com isso.
Bom, é isso aí. Dêem uma olhadinha no meu texto lá! :D
Mais fotos do Encontro: Aqui

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Surpresa...

Estou meio sumida, mas aconteceram várias coisas que quero compartilhar com vocês essa semana. No entanto amanhã um texto meu será publicado em um grande blog e só depois irei postar sobre ele aqui.
Aguardem...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ciclo-debate: William Cruz e Soninha Francine

Desta vez o debate seria sobre Mobilidade Urbana, no mesmo bat local, na mesma bat hora, porém desta vez chegamos cedo e escolhemos nossos assentos, um do ladinho do outro.
O William já estava lá com seu filho e sua esposa, obviamente que ele não nos viu, mesmo porque nem sabe quem somos. A Soninha chegou um pouco mais tarde meio esbaforida, mas toda simpática.
Conversaram, ela sentou-se e anotou, anotou, anotou e observou, até fiz uma piadinha com o Fa sobre isso: “Estou me sentindo na escola quando a professora ficava anotando os nomes dos alunos que não se comportavam no diário”.
Quem começou falando foi o William, ele falou mais sobre bike e tudo que tem haver, falou por mais de 1 hora ininterruptamente e rapidamente, sua fala foi clara e seu pensamento bem organizado. Depois a Soninha falou sobre cidades sustentáveis, na verdade ela reutilizou uma apresentação de slides de outro evento, porém não deixou de ser totalmente cabível ao evento que estávamos.Ela também falou um monte, mas com um pouco mais de calma.
Saímos com uma sensação muito boa sobre tudo o que foi dito e, mesmo sem o debate em si, senti que não havia mais nada a ser dito.
Ao fim vi a Renata Falzoni, grande lenda do ciclismo urbano, e falei um oi para a Aline, deste post aqui, ela foi muito simpática e atenciosa, perguntando o que eu havia achado e me incentivando a ir ao próximo debate de bike para fazer o passeio que terá depois.
Eu só queria dizer que foi o máximo tudo isso, não vou fazer um grande resumo sobre o debate, mesmo porque eu nem tenho memória nem bom senso para isso, mas quem quiser saber mais detalhes, aqui e aqui tem ótimos resumos.
From: Facebook Shimano

terça-feira, 19 de julho de 2011

Eu e “O mundo mágico de Escher"

Escher com certeza foi um grande artista e pensador da sua época, desenvolveu conceitos nunca antes pensados e criou obras que instigam e intrigam até hoje.
Acordei sábado relativamente cedo, me troquei, encontrei com o Fa, peguei ônibus, metrô e cheguei ao CCBB na esperança de: chegar, esperar um pouco, entrar, ver a exposição e sair. Ok! Fiquei só na esperança mesmo...
Chegamos, fomos para o final da fila que ficava após o quarteirão e além, persistimos firmes na fila por mais de 2 horas esperando para entrar e, quando entramos, esperamos mais uma meia hora para entrar na primeira sala.
Acredito que a exposição foi muito bem preparada e organizada, porém não previram a quantidade de pessoas que a visitariam. Era muita gente para muita fila.
Fila em todos os lugares! Todos!
Já não agüentava mais ter que esperar um segundo sequer para entrar em alguma sala, por isso nem vi o tal filminho que tanto me falaram e acabei indo embora decepcionada. Não pela exposição em si, mas porque tinha muita gente, muita fila, pouca interação e acabou sendo mais cansativo do que divertido.
Voltamos tarde e fiquei com uma sensação de “podia ser bem melhor”! Mas... fazer o que?!

From: Google Imagens

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cycle Chic por acaso

From: Google Imagens
Cycle chic é um movimento a favor de pedalar com roupas comuns, não necessariamente chiques, mas aquela roupa que você usa para trabalhar, passear ou sair com os amigos.
Eu sempre andei de bike com minhas roupas mais velhinhas e meu all star que já está bem surrado (e furado), mesmo porque, com exceção do passeio no Ibirapuera, eu nunca fiz grandes distâncias com intuito de deslocamento.
Neste fim de semana íamos a uma exposição no centro da cidade e, como não agüento mais pegar ônibus, resolvemos ir de bike até o metrô. Por se tratar de uma exposição eu não queria ir do melhor estilo “acordei e sai assim mesmo”, portanto fiz uma produção um pouco mais bonitinha, coloquei meu all star branco mais novo, calça jeans mais novinha e uma blusinha que costumo usar pra trabalhar ou pra sair mesmo.
Por estar meio frio/meio calor, eu fiquei um pouco preocupada em ir só com uma blusinha e depois passar frio! Daí resolvi levar a bolsa que uso pra ir trabalhar que tem uma alça maior que possibilita colocá-la de lado e dentro coloquei um suéter e um cachecol para a volta, que seria mais a noite.
Para me proteger do sol e do possível vento que iríamos pegar a noitinha, resolvi colocar uma boininha que gosto muito.Equipei o Clodoaldo com água, peguei a chave da corrente e coloquei minhas luvas roxas super fofas que ganhei recentemente.
Estava pronta e assim partimos...
A bolsa não me incomodou nem um pouco, foi uma ótima escolha, a coloquei para trás e fomos que fomos. A boina também ajudou muito, pois o sol estava muito forte.
Cheguei ao metrô ainda toda arrumada e só um pouco suada, nem precisei parar no banheiro!
Na volta coloquei o suéter, o que deixou a bolsa mais leve, e nem precisei do cachecol porque estava me esquentando muito. A boina, como previsto, protegeu minha cabeça dos golpes de ar impedindo que meu rosto ficasse gelado.
Paramos na casa do Fa e, como estava tarde na hora de ir embora, deixei minha bike lá, mesmo porque estava muito cansada e o Clô com o banco muito baixo.
No dia seguinte saímos novamente, desta vez sem as bikes. Fui almoçar na casa do Fa e aproveitei para trazer o Clodoaldo de volta, como não tinha pensado em trazê-lo eu fui passear de meia calça e melissa (esta sandália aqui), mesmo assim não hesitei em subir na bike e fazer o curto trajeto de volta pra casa.
Foi tão tranqüilo isso tudo que nem percebi direito o que tinha acontecido, só quando cheguei ao portão da minha casa e disse: “Fiz um cycle chic hoje!”, que me toquei de que não preciso estar “vestida de ciclista” para ser ciclista, muito pelo contrário! O bom é você estar confortável e feliz e andar de bike do jeito que quiser.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Meeting: Casa das Rosas, Claúdia e Aline

Terça-feira (05/07) começou um ciclo de debates sobre bicicleta na Casa das Rosas. O primeiro tema abordado foi “As mulheres e a Bicicleta” que teve a participação da Claudia Franco (Ciclofemini – mulheres pedalando pela autoestima) e da Aline Cavalcante (membro do grupo Pedalinas e da Ciclocidade – Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo).
Casa das Rosas - From: Google Imagens
Não conhecia a Claudia e, a Aline conhecia muito pouco devido a lista de discussões das Pedalinas e por segui-la no twitter, também nunca tinha ido à Casa das Rosas (recomendo a todos).
Vários fatores contribuíram para resolver que iria à palestra: o Fa ia comigo (oportunidade de matar a saudade), eu estava ansiosa pra “conhecer” a Aline e talvez algumas pedalinas, minha necessidade de entrosamento com outros ciclistas, a proximidade do meu trabalho (900 metros !), horário favorável e o tema em si.
Tudo combinadinho e bonitinho sai do trabalho tranqüila, comi, me encontrei com o Fa e partimos rumo à Casa das Rosas. Chegando lá fiquei maravilhada com a beleza do local, ainda por cima estava com uma iluminação bem bacana por já ser de noite.
Quando entramos a sala estava lotada, havia apenas 2 lugares (fomos premiados!) para sentar e um senhor falava.
A primeira a falar foi a Claudia, ela contou como começou a pedalar o que a impulsionava  e um pouco sobre o que é a Ciclo Femini. Achei o relato dela bem bacana e me identifiquei muito com certas coisas.
Logo em seguida foi a vez da Aline, o momento mais chocante e descontraído da noite, primeiro porque assim que ela começou a falar o povo ficou histérico (Vai Alineeee !), depois ela mostrou 2 vídeos, o primeiro foi uma reportagem que ela apareceu da Gazeta, o segundo foi o primeiro vídeo que assisti na minha vida de ciclista. A apresentação dela foi bem singela, mas eu considerei extremamente verdadeira... Era ela que estava falando do fundo do coração (que meigo ;) ).
O momento que mais marcou foi quando ela disse "Há vários problemas para pedalar na cidade, mas nenhum deles é mais forte que a minha vontade de pedalar", isso realmente emocionou e me fez ter mais vontade de ir mais longe de bike.
Outra coisa bem legal foi ver o William Cruz do Vá de Bike, eu pensei: “Pô cara, eu leio essas pessoas diariamente e estou no mesmo lugar que elas, no mesmo “nível”! são pessoas normais, que trabalham, estudam, saem pra passear... são gente como a gente!” .
Depois de a Aline ter falado foi a vez do cara da Shimano (promotora do evento). Ele falou (ou tentou) sobre a importância de equipamentos femininos e seu uso adequado, pessoalmente não curti muito. O ápice mesmo foi a discussão super acalorada sobre capacetes!
Fomos embora sem falar com ninguém, mas com uma sensação muito positiva! Quando voltávamos para casa não paramos de falar um segundo sobre essa noite.
O Fa falou uma coisa que me chamou muita atenção e vou terminar o texto com isso:
“Quando começou eu pensei que era bem parecido com a faculdade: uma pessoa falando e todo mundo lá prestando atenção, mas depois vi que é muito melhor porque primeiro que as pessoas prestaram muita atenção e respeitaram quem estava falando e depois quando teve debate as pessoas expunham o que pensavam de forme lógica e não tipo eu discordo e pronto!Elas tinham opinião”
E foi exatamente a mesma impressão que tive, que as pessoas que estavam lá eram seres pensantes e isso, meus caros, é extremamente raro hoje em dia.
Algumas fotos Aqui.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sabe calibrar gata?

No dia que dei minha primeira grande pedalada estava voltando pra casa, no finalzinho do percurso, quando ouvi um barulho estranho vindo da minha roda traseira. Aparentemente o pneu sofreu muito e ficou muito vazio no final do dia.
Depois disso por causa da correria e tudo mais, fiquei mais de 1 semana sem pegar no Clodoaldo.Sábado resolvi que precisava arrumar a roda, que na minha cabeça só precisava ser “cheia” (ou calibrada).
Sempre que vou fazer qualquer ajuste no Clodoaldo vou com o Fa, por me sentir mais segura (até por ele entender melhor) e pra ninguém me sacanear, porém nesse sábado não deu pra ele ir e eu queria fazer isso o mais breve possível, antes da bicicletaria fechar.Resolvi que iria sozinha mesmo.
Fui toda feliz e contente ao posto de gasolina que deixa usar o calibrador em bike e como em todo posto, este tem uma loja de conveniência e uma mesa do lado de fora que aos sábados é ocupada por babacas bebuns sem atividade.
Arrumei confortavelmente o Clo, ajustei a pressão e quando fui encaixar a mangueira aparece um cara de estatura baixa e cervejinha na mão ao meu lado e eis que aconteceu o seguinte diálogo:

“- Aí gata sabe calibrar?
- Sei
- Porque com 36 você vai explodir a roda!
- Não vou não, essa é 36!
- Ah é? Então tá!”

From: Google Imagens
Ele voltou ao grupinho dele. Eu calibrei minha roda e como o previsto ela não explodiu!
Sai feliz por ter encarado mais um babaca com toda minha classe. Achei engraçado, mas por outro lado fiquei ofendida, afinal só porque sou mulher não sei calibrar o MEU pneu?! Fala sério!
Aos babacas de plantão: Deixem de ser machistas, cresçam e apareçam! Mulher também vota e calibra pneu, seja de carro ou bike!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Finais e começos - Capítulo I

Hoje foi meu último dia de aula na faculdade. O último dia oficial, a última aula, a última vez que vou à faculdade, entro numa sala, sento assisto o professor falando sobre algo, depois converso com amigos e colegas, brinco, rio, ando pelos corredores, escolho um lugar pra ficar. Foi a última vez que fiz isso!
Terminei a faculdade. Agora só irei vez ou outra para mostrar a evolução do meu TCC para meu orientador e depois disso ir apresentá-lo e... só.É só isso que vai ser daqui pra frente eu e meu orientador. Nenhuma aula, nenhum colega.
Por um lado estou muito aliviada e feliz, afinal eu consegui! E consegui com louvor (se é que eu sou alguém pra dizer isso), sem DP, fiz um único exame na vida (e por pura desatenção), nunca perdi data de trabalho, a aluna exemplar. Além disso, eu acordei anos e mais anos às 5 horas da matina e resisti bravamente, somente com um pouco de mau humor matinal.
Tipo: EU CONSEGUI ! Passei por muita coisa difícil e mesmo assim não desisti, não abandonei tudo, não joguei tudo pro alto.
Apesar disso tudo, por outro lado me sinto muito insegura e um pouco triste. Não que nunca mais verei meus amigos, eu sei que quem é realmente amigo vai continuar, só que de outra forma. Fico insegura por causa da profissão (como já disse antes) e um pouco triste por ter passado rápido, fica uma sensação de que não aproveitei ao máximo. Sei lá é estranho!
Assim como foi muito estranho sair de lá do modo que sai pela última vez, nunca mais vou ter as conversas que tive naquele lugar. Agora serão outros encontros, em outros lugares, com outras pessoas, de outros modos.
Foi tudo pela última vez e saímos como se ainda houvesse muitas outras, mas eu me toquei, senti, me choquei com isso.
Vou começar outras coisas, não que eu terei uma nova vida, mas agora já sou formada, já tenho uma profissão, já sou alguém. Ainda tenho muito mais, eu sei, mas eu já passei uma fase, já dei um level up!
Daqui pra frente é incerto, porém agora estou certa de que serei e conseguirei muito mais. Este é o final de um capítulo e o começo de muitos outros que ainda virão.

From: Google Imagens

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Special Day

Hoje é um dia bem especial para mim. É o aniversário do homem que me gerou, educou, me manteve (e mantém até hoje) e que me ama mais que tudo. Ele me fez ser quem sou e contribuiu em cada passo na minha vida desde os primeiros.
Também é o aniversário do homem que aprendi a amar e compreender, que conheci quando ainda era um garoto cheio de incertezas e quem eu quero passar minha vida toda junto, compartilhando.
É incrível isso! Alguém que eu não escolhi para estar na minha vida e que amo tanto fazer aniversário exatamente no mesmo dia de alguém que eu amo tanto e que escolhi para estar na minha vida.
Ao mesmo tempo tão iguais e tão diferentes. Ambos com a missão de me amar e cuidar de mim e só sei que quando um me deixar voar para emprestar um pouco mais pro outro, o outro vai me agarrar pra ficar só com ele.
Eles são especiais pra mim. Eu nem tenho palavras para expressar tanto amor... só quero dizer que espero que ambos vivam muitos mais dias 29 de Junho e ao meu lado! Sei que isso não é possível, mas quero tê-los eternamente. Se não acontecer, sei que eles estarão pra sempre aqui no meu coração que é onde os carrego para onde vou. 
Pai, Fa Parabéns!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Minha Primeira Grande Pedalada – Parte III (FINAL)

(Parte I e II Aqui e Aqui)
E hoje o Gran Finale tão aguardado:

Talvez essa tenha sido a maior pausa do dia, pois quando encontramos comida estávamos com tanta fome que precisamos de um tempo pra sacia -lá. O mais legal desta parada foi que nossas bicicletas ficaram no para ciclos bem seguras com cadeado enquanto comíamos sossegados nosso lanchinho.
Já estava ficando tarde e precisávamos voltar pra casa, para isso primeiro deveríamos achar a saída. Como já havíamos rodado o parque inteiro umas três vezes achamos que sabíamos sair, porém não contávamos que o portão 3 era o mesmo que o 4 e, por isso, passamos um pouquinho, mas isso não foi quase nada perto do que fizemos durante o dia.
A rota pra voltar para o Ana Rosa era bem sossegada, com poucas subidas e ruas bem asfaltadas (sem muitos buracos), o único inconveniente foi uma ruinha que transformaram em condomínio, mas nem atrapalhou tanto assim, pegamos a paralela e deu na mesma.
O metrô foi revigorante, pelo menos pra dar uma esfriada nas pernas que já começavam a sentir o peso do passeio, no entanto a pior parte de todas estava após o Vila Prudente, como já havia percebido descemos um monte pra chegar lá, portanto pra volta... Muitas subidas.
Em vários pontos desta parte do percurso tive que descer do Clodoaldo e empurrá-lo morrinho acima, uma vez paramos e ficamos uns 10 minutos sentados. Enfim, a parte final foi bem tranqüila e a ciclovia de perto de casa pareceu um laguinho perto do riozão que havia enfrentado no decorrer do dia.
O dia foi tão bom, tão perfeito, que hoje só queria fazer tudo de novo, apesar das dores que estou sentindo. O Clodoaldo bem no finalzinho resolveu murchar o pneu, mas nisso só faltava uns 500m pra chegar em casa. Como sempre uma boa bicicleta!
Estou super feliz e realizada com esse passeio, era um sonho andar no Ibirapuera de bike, principalmente depois da vez que andei na dupla com um amigo.
Enfim, recomendo a todos que buscam fazer algo diferente de suas vidas... Vá de bike!
Fa no Parque das Bicicletas - By: Pri


Em cima da Passarela - By: Fa







segunda-feira, 27 de junho de 2011

da vida...

O fato é que não estou exatamente feliz com minha vida, na verdade nem seria com TODA minha vida! Nem posso reclamar de certas coisas... tenho uma família legal, um namorado fofo, uma casa pra morar, comida, roupa lavada, um estágio meio interessante, e ainda por cima estou terminando a faculdade.
O ponto é exatamente esse, estou terminando a faculdade e isso não está legal. Sinto que em parte cresci e aprendi várias coisas legais, por outro lado parece que foi meio vazio e em vão tudo isso.
Não me sinto muito feliz com minha formação e parece que não irei muito longe com ela e, aqui a questão nem é tanto financeira, eu só não acho que vou poder fazer o que eu gosto! Sei lá pensava em algo maior que isso...
Na verdade eu nem esperava tanto assim, mas já que eu resolvi fazer esse curso eu criei outras expectativas e no fim a minha profissão é muito ingrata.
Sei que ainda posso fazer outras coisas e provavelmente vou fazê-las, mas faltou algo nesse fim de curso. Talvez tenha haver com o fato de que este semestre foi simplesmente muito ruim o que me deixou mais desanimada, porém de forma geral não estou visualizando o futuro que eu esperava após concluir essa fase da vida.
Espero mais, esperarei mais...

Minha Primeira Grande Pedalada – Parte II

(Parte I Aqui)
Foi muito legal fazer o caminho do metrô pela segunda vez, estava bem mais confiante e infinitamente feliz. Chegamos ao metrô e o mais difícil de todo o trajeto foi descer as escadas! Meu deus, como tem escada dentro do metrô, e ninguém pensou numa rampinha não?!
Dificuldades a parte, descemos no metrô Ana Rosa e seguimos rumo ao Ibira. O caminho foi bem fácil e super tranqüilo por ser feriado (demoramos cerca de 25 minutos contando com as escadas!).
Quando chegamos ao Ibirapuera ainda pedalamos por pelo menos 10 minutos até chegar ao lago. Estava extasiada com o que havia feito! O Fa disse que toda hora eu olhava pra ele e ria sem falar nada, realmente fiquei muito feliz com essa conquista. Não descansamos nem meia hora e já estávamos de novo pedalando pelo parque que, aliás, estava com “trânsito” de bicicletas.
Não contente com tudo que havia feito, resolvi que deveríamos procurar a ciclo faixa de lazer e ir ao Parque da Bicicletas, o Fa meio cansado já hesitou um pouco, mas embarcou na aventura comigo.
A grande dificuldade foi encontrar a tal ciclo faixa, depois disso foi moleza ir até o Parque das Bicicletas! Um caminho suave, plano, sem curvas, sem carros, no asfalto, tudo o que um ciclista sempre sonhou.
O Parque é lindo e só tinha bicicletas por todos os lados (pelo menos nesse dia), além disso, é bem mais vazio do que o Ibirapuera, apesar de bem menor. Curti muito conhecer este lugar e recomendo o passeio.
Novamente ficamos uma meia hora descansando e voltamos para o Ibirapuera, desta vez ficamos rodando um tempão de bicicleta dentro do parque para encontrar algo pra comer.

Continua...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Minha Primeira Grande Pedalada – Parte I

A primeira vez a gente nunca esquece! O primeiro beijo, o primeiro namorado (a), a primeira vez... andando de bicicleta, ontem tive a minha primeira grande pedalada!
Já faz quase um ano que aprendi a andar de bike, mas de lá pra cá costumava pedalar somente curtas distâncias aos fins de semana, sempre com meu personnal bike anjo. Íamos quase todos os sábados dar uma voltinha na ciclovia, voltávamos pra casa e ficava por isso mesmo.
Nos últimos meses eu comecei a querer ir cada vez mais longe e ficar por mais tempo pedalando e foi aí que decidi que até agosto iria numa pedalada/bicicletada.
Meu personnal Bike Anjo não deu mole e começamos um intenso programa de treino. A primeira lição seria conseguir pedalar em linha reta (eu andava totalmente torta!), depois desviar de obstáculos (sempre batia em postes e árvores! rsrsrs) e por último foi a vez de eu conseguir atravessar a rua sem virar pedestre, essa foi a lição mais difícil, devido ao meu medo dos maníacos ao volante.
Foi então que comecei a treinar pra ir da minha casa até o metrô Vila Prudente, cerca de 7 km. A primeira tentativa foi horrível, o Fa perdeu a paciência, eu morri de medo dos carros, paramos um pouco e por fim eu consegui fazer 1/3 do trajeto. Na segunda tentativa já estava bem mais confiante, desta vez fizemos um pouco mais de 1/3 do caminho e voltamos logo em seguida. Na terceira vez era hora de ir até o destino final: O metrô Vila Prudente, e eu consegui direitinho. Saímos num domingo de manhã, demoramos quase 1 hora entre paradas para tomar água e descansar, chegamos, sentamos num pedaço de concreto, esperamos 15 minutos e voltamos. Uma grande vitória pra quem nunca havia feito isso.
Resolvemos que já podíamos marcar um passeio legal e ontem foi o dia do tal passeio. Acordamos mais cedo, preparamos mochila, bike e água, tudo nos conformes! Iriamos ao Parque do Ibirapuera de bike.

Eu no Metrô Vila Prudente
Continua...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Maçã

Ultimamente devido a algumas reclamações da minha mãe e namorado, tenho comido mais frutas e com mais freqüência. Com isso sempre acabo levando uma maçã ou banana na mochila/bolsa para quando estiver com fome, mesmo porque descobri que maçã faz bem para os dentes, além de te deixar com hálito fresquinho.
From: Google Imagens
Até aí tudo ok, estou mais saudável e sem mau hálito! Mas percebi que isso é outra coisa que me faz diferente das outras pessoas. Calma lá vou explicar...
Eu sei que comer frutas é comum e tudo mais, e que várias pessoas fazem isso diariamente e, por isso mesmo eu não sou especial nem diferente de ninguém e ninguém publica isso num blog, etc. Acontece que o diferente é quando e onde como minhas maçãs!
Outro dia estava no metrô e ai pensei: “Puxa, nunca vi ninguém arrumadinha como eu (Modéstia mode: ON) comendo maçã no metrô!” Foi aí que reparei que, aparentemente, as pessoas aqui em São Paulo tem um ritmo de vida tão esquizofrênico que até seus modos alimentares são assim.
O “normal” não é comer maçã, mas sim um salgadinho gorduroso, doces, refrigerante, essas coisas... Uma mulher toda arrumada, indo pro trabalho, comendo maçã, chega a ser um pouco brega!
Enquanto comia minha maçã tranqüila e feliz, pensava nisso tudo e viajava de metrô me achando especial, porque afinal de contas deve-se ter culhões para comer maçã no metrô de São Paulo!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sobre como aprendi a andar de bicicleta

A minha primeira “tonquinha” como minha mãe até hoje diz, não era minha, mas sim do meu irmão, azul com rodas vermelhas e do tamanho perfeito para uma criança entre 2 e 3 anos. Lembro que costumávamos dividir em quatro a “tonquinha”, eram meu irmão, eu, minha prima e meu primo, ficávamos às vezes a tarde toda brincando com uma única “tonquinha”.
Obviamente meu irmão cresceu e não coube mais na “tonquinha” e, não sei bem como, ganhou uma bicicleta. Minhas lembranças não são bem precisas quanto a isso, mas tenho quase certeza de que ela era vermelha, da caloi e com rodinhas removíveis.
Como moramos em uma casa com quintal bem grande desde esta época, lembro que dava pra descer o quintal (é uma rampa) inteiro sem se preocupar, ou ainda andar na parte plana por algum tempo sem deixar de ser divertido.
A bicicleta, assim como a “tonquinha” foi compartilhada por meu irmão comigo, que na verdade estava mais preocupada em alimentar minhas bonecas do que em correr e ficar me fadigando. Por esses tempos meus primos também ganharam suas respectivas bicicletas e meus avós e meus tios (pais dos primos) adquiriram uma pequena propriedade no interior de São Paulo, minha mãe ficou sendo o único membro da família a morar em São Paulo, sendo assim quase sempre viajávamos para a casa dos meus avós/tios e consequentemente sempre víamos nossos primos. Com tudo isso acontecendo não haveria hora melhor para aprender a andar de bicicleta, a chácara era suficientemente grande e, além disso, havia as ruinhas de terra ao redor, sem carros, sem trânsito, sem ladeiras, tudo o que todos os pais pediram a Deus.
Minha mãe nunca soube andar de bicicleta e meu pai... bem meu pai parece que não lembrava. Meu irmão já sabia, minha prima (que eu idolatrava na época) também e meu primo quase da minha idade também! Só restava eu. Assim meu pai toda vez que tinha tempo tentava incessantemente me ensinar. Não vou dizer que nunca tinha pedalado sozinha, mas eu nunca tirei as rodinhas.
From: Google Imagens
Lembro de uma vez que ele me largou (como todo mundo faz quando se está ensinando a andar de bicicleta) e eu simplesmente parei com medo de cair. Acho que depois disso jurei que nunca mais subiria numa bicicleta.
Claro que de vez em quando eu tentava, mas nunca conseguia dar uma pedalada sozinha, achava impossível me equilibrar naquele negócio.
Passou algum tempo e novamente meu irmão ganhou uma bicicleta, desta vez ela era enorme e eu nem conseguia me acomodar direito, pois meus pés ficavam muito longe do chão. Novamente houve algumas tentativas frustradas, eu desisti de andar de bicicleta e assim como apareceu, a magrela do meu irmão sumiu.
Meus amigos sempre me questionavam o porquê de eu não saber andar de bicicleta e eu nem sabia responder, me sentia muito mal com isso, pois pra mim eu que era A burra. Mesmo assim, ainda tentei andar certa vez com minha prima e uma amiga dela no interior, mas nem preciso dizer o mico que eu paguei ficando pra trás e parando a cada duas pedaladas.
Muito tempo se passou e agora estava com uns 17 anos, só que agora não importava mais saber ou não andar de bicicleta, isso era coisa de criança, ninguém fazia mais! Contudo, uma vez fui no Ibirapuera com um grupo de amigos, avisei que não sabia andar de bicicleta, mas de tanta insistência e com aquela frase “- Tudo bem a gente pega uma dupla e eu vou com você!”, resolvi tentar. Foi uma lástima! O amigo que me carregou na bicicleta dupla deve ter ficado com trauma (coitado!).
Fiquei longos 4 anos sem nem tentar subir numa bicicleta, foi quando meu namorado sentiu que precisa voltar a fazer isso e, no seu aniversário comprou uma bicicleta. Parecia que um mundo novo havia se aberto para ele, toda hora era hora de bicicleta. Com isso ele sentiu a necessidade de me ensinar a pedalar...
As primeiras lições foram na querida (e agora não tão gigante) garagem da minha casa, assim como fazíamos com a “tonquinha” fiquei descendo a rampa diversas vezes e treinando frear, assim foi por umas 3 vezes, agora era a hora de aprender de verdade!
Marcamos um dia e fomos à ciclovia que tem perto das nossas casas, era uma tarde bonita e agradável, após várias explicações e dicas foi a hora de subir na Wendy, a bike do Fa. Ele me segurou deu uns últimos toques e me soltou para um novo mundo, logo já  sai pedalando e tentando me equilibrar, em menos de uma hora estava andando por meio quilometro de ciclovia sozinha, foi incrível!
Uns dias depois pegamos a bike de um amigo nosso emprestada, agora era hora de andarmos juntos mesmo, ninguém me seguraria, exceto (é claro) meu primeiro tombo! Mas essa é uma outra história...



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Impressões de uma múmia paralítica sobre a bicicletada ZL de maio

Explicação: O texto a seguir trata-se das impressões do meu namorado sobre a 1ª bicicletada que ele foi, como eu não ia e ele convidou um amigo que não tem bike, gentilmente cedi o Clodoaldo a ele (com uma lista de recomendações, é claro!). O tema da bicicletada era "Bicicletada do Terror", pois foi numa sexta-feira 13 e o Fa foi fantasiado de múmia!
Ele escreveu o pequeno e singelo texto abaixo porque eu queria saber o que ele sentiu e pra registrar o primeiro passeio no asfalto do Clo! Antes disso o Clodoaldo só tinha andado 1 vez na travessa que liga minha rua a Avenida, logo a ciclovia, pois eu ainda não sei andar na rua e morro de medo.
Enfim, ai vai, espero que gostem:

Olá a todos, aqui quem fala é o Fabricio, ciclista urbano ocasional, ou ainda, o doidão vestido de múmia.
Gostaria de registrar aqui minha opinião sobre aquela fria sexta-feira treze, com a intenção de melhores bicicletadas no futuro. O movimento é por essência sem líderes, portanto sei que alguns seguirão as sugestões e outros não. Acho um barato ser assim.
O Clodoaldo é a bicicleta de minha namorada que peguei emprestado para ir ao evento, e eu diria que foi um momento decisivo de sua curta vida de bike. Descobrimos alguns problemas com a caixa de direção e o alinhamento das rodas. Tudo foi consertado no dia seguinte na bicicletaria, e o custo foi muitíssimo inferior a um conserto de automóvel.
Assim que chegamos (atrasados!) fiquei tímido e envergonhado, porém este sentimento durou apenas alguns segundos, já que todos foram extremamente receptivos e o clima era de grande animação. Me senti orgulhoso por ver tantos ciclistas na praça que frequentei desde minha infância, sinal de que o tempo das bicicletas chegou na cidade para ficar.
Mesmo tendo ficado feliz por nos esperarem, gostaria de sugerir uma tolerância menor de tempo daqui pra frente, ou então marcar a saída oficialmente como 20h30 mesmo. Dessa forma quem tem compromisso cedo no sábado não se sentirá desrespeitado (como eu sentiria se fosse comigo).
Além disso, em alguns momento havia pouca coesão da massa, ou seja, muito espaço entre nós! Tanto que algumas vezes foi possível para um carro que iria converter à direita se enfiar no meio da bicicletada, o que me pareceu meio perigoso. Uma maneira de evitar isso é adotar uma velocidade menor no pelotão da frente, ou incentivar a retaguarda a acelerar.
De resto, foi maravilhoso! Poucas vezes me emocionei tanto nos meios 5000 anos de vida de múmia. A sensação de fazer parte de algo maior e importante para a qualidade de vida na cidade é indescritível. Quem estiver em dúvida entre ir ou não, aconselho que vá, pois não sabe o que está perdendo.
Muito obrigado a todos que participaram. Com certeza foi muito importante para que eu use mais a bike no dia-a-dia. Abraços de múmia.

 Foto da Bicicletada (O Fa está de vermelho)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ar de Superioridade.

A maioria das pessoas parece ter sempre a pretensão de serem mais evoluídas que as outras, superiores.
Olhar arrogante, erguer o queixo, empinar o traseiro, estufar o peito, andar rápido como se a todo instante tivesse um compromisso muito importante.
E é na Grande Avenida, na avenida mãe da Cidade, que se encontram mais e mais pessoas assim... A todo instante sem parar, o dia todo, todo dia.
São 19 horas de uma sexta-feira e tudo ocorre exatamente como sempre, exatamente como todo dia. Mulheres e homens engravatados com “ar de superioridade” seguem o caminho de casa sem olhar pra trás, cada um com sua vida, seus pensamentos, suas preocupações.
Todos com pressa!
Pressa de correr e continuar suas vidas ensandecidas pela vontade de ser/parecer superior e ninguém aproveitando a vista, ninguém olhando ao redor!
Enquanto isso, eu com meu sapatinho sem salto ando confortavelmente observando toda a cena, respirando o ar não muito bom, andando pela calçada plana e sem buracos, calma, lenta, porém ritmadamente, sem perder um movimento sequer, registro tudo na minha memória e sorrio, porque o dia acabou, a noite chegou e o outro dia é sábado de descanso.
E ainda me pergunto, quem aqui nesta cidade precisa desse “ar de superioridade”? Eu é que não! Vou aproveitar a vista e a paisagem ao invés de me preocupar em mostrar uma coisa que não sou.
Penso na minha vida brevemente, na minha pequena existência e fico feliz, sabendo que há milhares de coisas pra aproveitar, milhares de coisas pra olhar.
Pois eu consigo aproveitar este momento. Entro no metrô aproveitando tudo, cada gesto, cada olhar, cada golpe de ar. E eu aproveito com calma o último dia da semana, pra na segunda sorver tudo novamente e conseguir respirar.


Av. Paulista - From: Google Imagens